quarta-feira, setembro 28, 2011

REVISITAÇÕES...

... Benignas e sempre esclarecedoras para quem, no tempo heideggeriano, a liberdade e a temporalidade se ajustam na procura de significados sobre o presente e o futuro remetendo - se ao passado, ao lugar da Culpa e da Responsabilidade, às origens, perscrutando o porquê das dificuldades de hoje nas arrojadas e pioneiras invectivas de harmonização do real com o sujeito da História - NÓS.


Nesta demanda se encontra o historiador José Pacheco Pereira. Que lhe seja claro e transparente o olhar e sobre as suas redescobertas nos dê alguma luz.Lamento não conhecer o grego e directamente, da fonte, superar a incomunicabilidade ou a reinterpretação que sobre a palavra, numa hermenêutica quase sempre condicionada por uma inteligibilidade inexorável que o Tempo e o Espaço vai cavando na sua marcha, se exerceu.
Limito - me, pois, às traduções e aos conselhos de quem me merece atenção.


Sugiro, a propósito, para o reconhecimento dos gregos a revisitação ou a abordagem da Odisseia de Homero ( menos denso que os epicuristas, os socráticos ou os platónicos ) para, quase de seguida (re) pegar n'os Lusíadas de Camões,( mais positivo que Pessoa, Senna ou Almada ) desta vez sem a divisão de orações ou a localização geográfica das estâncias. Vai ser um bem à auto-estima nestes tempos conturbados...

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