domingo, junho 16, 2013

FIM DE EMISSÃO...

E.RT. - TELEVISÃO GREGA

BEM..., para aquilo que tenho chamado de tiques fascistas isso já está a ultrapassar a fase maníaca e a entrar na fase operacional sem que se oiça de outros governos europeus uma única palavra de estremecimento... Pagarão caro, evidentemente, como a história do século XX e as cobardias e racionalizações com que enfrentaram a subida, em nome da democracia, claro, dos fascismos europeus, nos deveria ter ensinado.

Todas as análises partem de pressupostos, que à partida, se não houver má - fé, contêm um fundo de verosimilhança lógica ( os sofismas também o  têm...) que obnubilia o Todo e afasta, neste caso, o dado mais importrante a reter - a liberdade de informação e a incompetência geral a mascarar uma agenda oculta - a privatização da E.R.T.. (RTP )

Se a ERT (RTP) " era escandalosamente cara, ineficaz, opaca e carecia de uma reestruturação urgente ", como espantosa e acintosamente foi caracterizada uma suposta realidade à luz dos pressupostos analíticos de H. Monteiro no Expresso de hoje, a justificar o layoff, desvalorizando a brutalidade da medida, mais, justificando -a como " não condenável no estrito senso democrático ", extrapolemos as urgências democráticas para a totalidade dos estados em falência económica e financeira e caiamos na supressão iluminada da democracia, o Fascismo, puro e duro para acabar de vez com o enfado da elite com a resistência da ralé, revisitando Mussolini, que dizia que o fascismo era (é - o ainda em muitas cabeças nos governos... ) o horror da vida confortável..., nossa , naturalmente, já que ao que se chama elite, sempre se sentiu confortável com o povo à distância segura de modo a não se informar da contundência da sua incompetência, da venal ganância e da cobardia física e intelectual.
Quem vê ainda com simpatia ou lançou um olhar de possibilidade sobre os " períodos ditatoriais limitados " do tempo dos romanos aceita, naturalmente como boa tese a regressão genérica a que estão obrigados os estados do sul da Europa, em nome da salvação do BEM-MAIOR, naturalmente... E o resto do país?

Acontece que se a vasta informação de hoje sobre o mundo não aconselha os governos proto - fascistas a não utilizar o músculo na governação, irá lembrar, mais tarde ou cedo, aos seus povos, que o PUNHO deles é mais contundente... e com resultados funestos.

É que hoje, em Portugal pelo menos, quem não souber ou conseguir governar em democracia, com ou sem crise, sem utilizar métodos fascistas, corre o risco de ser tomado à letra com as consequências devidas.
A saudade dos portugueses pelo BOTAS não é assim tanta como gostariam...

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