quarta-feira, julho 29, 2015

TÍTULOS DA SEMANA


ANTÓNIO COSTA

O líder do Partido Socialista Português reassumiu - se como chefe do partido, na linha da tradição lusa de haja quem mande, num espaço que deveria primar pelo consenso, debate e unidade.
Que tenha ganho inimigos políticos onde havia adversários ideológicos, foi um facto.
Fácil e consensual deveria ser a renovação das listas num partido que se diz plural, na sua representação nacional perante o País. Não aconteceu.

Aplaude - se o refreshment, não a contundência, que irá desmobilizar muita veterania para os combates políticos que se avizinham. 
A Política é uma arte que não se esgota no tecnicismo calculista e uniformizador. Saiba o líder do P.S. ter isso sempre presente.


CAVACO SILVA

Discurso equilibrado e... neutro, partidáriamente, o que foi uma raridade; de tão repetido nas suas linhas essenciais, assume laivos de um paternalismo insuportável pelo que de responsabilidade perante o País tenta monopolizar a preocupação.
Em vez de continuar a mandar recados aos líderes partidários, nomeadamente ao Centrão, deveria, como é do dever que o povo lhe atribuiu, falar directa e principalmente para a nação, que perante a oblíqua desresponsabilização ou indiferença pela sua intuída  inépcia, vá - se lá saber, na sua participação DECISIVA na criação de condições de governamentalidade,  deveria EXIGIR aos proponentes da governação uma clara definição de futuros consensos ou compromissos governamentais, JÁ, antes das eleições.
Ou isso é, hoje, uma irrelevância democrática?


PAULO PORTAS

Devolvido o cumprimento gestual, vamos ao que interessa...
O florentino líder do C.D.S., parceiro do P.S.D. na Coligação da Troyka que tem governado o País, continua a marcar diferenças no panorama político luso. Hoje, a sua intervenção pública, desde a irrevogabilidade manhosa, pontua - se pela pose neutra de estadista e... facilitador de negócios pelo mundo fora.
Entretanto, nos intervalos das viagens, vai editando a verborreia incontida e determinada de Passos Coelho, corrigindo - lhe as mentiras, moderando - lhe os ímpetos autistas na descrição de um País que só existe... na sua cabeça.
Pelo caminho, o silêncio total do partido que chefia, tentando passar entre os pingos da borrasca que ameaça pôr a sua representação parlamentar num... TÁXI.

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