terça-feira, novembro 10, 2015

ANARQUISTA... sim, de ESQUERDA, OBRIGADO!

CAIRÁ HOJE O GOVERNO da Coligação de Direita!

A multiplicação concertada, nos Media, dos neo - Anti - comunistas anacrónicos que ainda não se deram conta da queda da URSS e vivem assombrados pela Sibéria e por novos Goulags, neste jardim à beira mar plantado, e que de súbito foram despertos da sonolência conformista com que aceitaram, digeriram e interiorizaram a BURROCRACIA política como o novo ideologismo do planeta globalizado, tem - nos dado uma imagem do país que, de intuída e esboçada a espaços por aqui, passou a ser uma certeza.

Há um país que renasceu, redescobrindo - se na sua dignidade possível, no 25 de Abril de 1974; há um outro que nos remete, pela sua abrangência vertical e transmitida, quando Poder, com o domínio da Educação como corrente de transmissão, a uma parte sensível da nova geração, adulterando a memória histórica do País.
Essa corrente, reaccionária e servil, em todos os parâmetros de análise política e social, remete - nos, pelo argumentário que, nítido, se projectou nestes dias febris, a uma Idade Media bolorenta e a espaços, racionalmente escolástica, tomasina.

O raciocínio dos neo - Anti - comunistas parte da mais simplificada operação lógica e reduz a complexidade, no caso, democrática, com proposições sobre o futuro político próximo, contingente, naturalmente, que não lhes irá pertencer como catalizadores directos, como verdades projectadas e que se fundamentam num passado tão longínquo como inexpectável.
Encontrar argumentos, políticos ou meramente racionalizáveis, baseados num acto de fé como premissa, não é pensar a realidade, como se esperaria de alguns " prudêncios " anti - comunistas, porque sim, doutros porque foi a herança interiorizada, doutros " contrabandeados " por memórias pessoais de um tempo de raiva que nos marcou a uns de uma maneira e a outros, doutra.
Todo o juízo de intenção que do particular extrapola,  40 anos depois e num campo que se quer e é, pela sua natureza, tão volátil como a Política, é temerário, injusto e intelectualmente deficiente.

O campo crítico a exercer jaz na legalidade constitucional e, felizmente, em Democracia , na legitimidade formal que não supera aquela, e no caso em apreço em que, com hipocrisia e cinismo político se afronta a formação de uma maioria de esquerda de apoio a um governo outro que não a um indigitado e democráticamente, sem apoio na Assembleia da República.
E, uma vez em posse, o seu programa e as suas acções políticas. Tudo o resto, pela desonestidade intelectual evidente, é fomentar um radicalismo estúpido que nos vai esclarecendo, aos distraídos, a essência política dessa gente que governou Portugal nos últimos anos.

AZIA, MAIS NADA!

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