quarta-feira, fevereiro 03, 2016

CONTABILIDADE ou POLÍTICA ( 2 )

POLÍTICA, pois claro!

Nenhum país do mundo poderá garantir hoje, (dadas as expectativas não projectáveis do universo financeiro Global, à sua turbulência, diagnosticada já pela Reserva Federal Americana, que a queda bolsista chinesa encabeçou e pelas perspectivas de crescimento económico dos países emergentes ), a credibilidade das suas projecções orçamentais no curto prazo.

As críticas, que dos leitores de folhas de chá mediáticos às luminárias técnicas do exterior, nomeadamente das agências de rating, vulgo, sociedade de protecção aos investidores e dos crânios da troyka que montaram o tecido económico-financeiro do resgate a Portugal, de quem eles vão tecendo, provincianamente, loas, estão eivadas de má - fé intelectual, quando não de pura hipocrisia científica na leitura, não só ideológica quando não puramente matemática que fazem às escolhas políticas que orientam qualquer Orçamento de Estado, em Democracia. Bastava ter presente o resultado saído das suas receitas de resgate, hoje criticados pelo Tribunal de Contas Europeu.

As equações de deltas, tetas, betas e ómegas são instrumentos de controlo e acompanhamento do funcionamento das economias sustentadas pelas escolhas políticas. Será preciso um milagre para fazer funcionar um Orçamento, não fazendo o que o anterior governo fez e que qualquer comerciante faria e... sem deixar fugir os fregueses, no ajustamento dos imponderáveis que a própria dinâmica económica e social vai tecendo?

É evidente, para aqueles que seguiam a carroça do - Não há alternativa -  num barranco de cegos, a possibilidade de mudança nas equações das variáveis que para eles eram fixas e definitivas é, também ela, uma impossibilidade. A gente percebeu...

Acabo de saber que as linhas gerais do Orçamento para 2016 recebeu luz verde do Comissário europeu das Finanças, P. Moscovici e passa para o crivo do Colégio dos Comissários.

HAJA BOM SENSO!

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