sexta-feira, abril 13, 2018

LIDERANÇAS e... EQUÍVOCOS

PAPA FRANCISCO


Da infalibilidade papal já não reza a História mas do carácter virtuoso de algumas lideranças no universo medíocre da nossa contemporaneidade, sobressai o Papa Francisco como exemplo a merecer todas as esperanças dirigidas de católicos e não católicos.

O líder do Estado do Vaticano e da comunidade católica portou - se à altura dos ensinamentos da sua Igreja e da Ética política que, como chefe de Estado e exemplo num mundo em deliquescência moral, o obrigam.
O acto de contricção e o pedido público de desculpas às vítimas e ao seu rebanho pelo êrro, que da má avaliação suscitada pelas insuficientes e quiçá, erróneas informações sobre o caso das queixas de abusos sexuais a menores no Chile e o encobrimento do padre Karadima pelo seu superior hierárquico, bispo Juan Barros, foi de uma comovente e louvável acção humanista, política e... religiosa que encheu de orgulho o mundo cristão.

T.MAY





EQUÍVOCOS

A líder do Reino Unido terá convocado o Gabinete de Guerra britânico, face à escalada que, da conspiração Skripal às manipulações químicas dos rebeldes a alguns desmiolados ou cúmplices líderes ocidentais, que no desespero da derrota no terreno e no azedume com o apoio russo, com que se tenta, de novo, recriar uma nova Guerra Fria, a UK tenta criar no Ocidente.
O que move May?
Sabemos hoje das patifarias que a guindaram à liderança da U.K. e da manipulação criminosa dos cidadãos britânicos no Brexit e da nostalgia da liderança perdida e pretendida, quer através da sua herança nos USA quer na U.E. e do seu atávico e proud isolacionismo que a sua soberba transporta. So, be it!

Só num seguidismo acéfalo de uma Europa, intuída sem liderança, tem permitido, pela chantagem histórica e mesquinhas cobranças, as sucessivas tentativas de manipulação no imaginário social das suas nações, do inimigo externo, no caso vertente a Rússia e o Irão e amanhã a China.
A Europa terá der ser melhor que uma cadela amestrada que saliva a cada assobio...
Para já, a líder da Alemanha, Merkel, pôs - se, ajuízadamente, de fora da manipulação rasteira.

OUTRO EQUÍVOCO...




... E uma séria ameaça à nossa saúde física e mental, essa de aturar um um puto com déficit de atenção alheia e... muito mal educado.
Não se desse o caso de estar na liderança dos USA a sua (in)suficiência mental e imaturidade emocional e política só poderia, eventualmente, incomodar os mais próximos.
Refém do que prometeu combater, marionnette do complexo industrial/militar que, de facto e com líderes inconsequentes, governa os USA, Trump não pode nem deve ser levado a sério. Segui - lo é pôr - se ao seu nível. Não é em vão que a debandada na sua Administração, voluntária ou involuntáriamente, vai atestando e engrossando a mediocridade que o vai rodeando.
As fanfaronices contra Kim e Putin, através da Síria, só denunciam a irresponsabilidade da sua liderança infantil.

O MEIO EQUÍVOCO...




...De um líder em construção, que da política externa herda a burocracia do Eliseu, ressalta o salivar seguidista, o " estar lá " com os grandes nucleares, no que toca à Síria e no projectar de uma influência, hoje inexistente, no Oriente - Médio.
A venda de armas será o veículo corruptivo com que o REINO, através de Salman, vai arregimentando solidariedades e alianças espúrias com que desvanece a responsabilidade directa no Caos que assola aquelas paragens e atiça a agressão ao Irão, as USA require
Anda por Espanha... está lá perto...

Realpolitik, dirá Macron, enquanto sobressalta a França com uma reparação institucional à Igreja católica, numa República laica.

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