... ALIÁS, pensava que estava sózinho nas minhas ingenuidades humanistas...
" À medida que se envelhece vão morrendo os neurónios da ansiedade. A velhice traz liberdade " - Leonard Cohen.
Para quem, Cohen?
Citando a Pluma Caprichosa de Clara Ferreira Alves, que nos remete ao pensamento de um dos pensadores da desgraça global, a da indústria financeira, a da nova Máfia, de seu nome Mohamed A. El - Arian, que para nos proteger nos exige a miséria, para que percebamos que o futuro dos nossos filhos e netos está a ser hipotecado - de modo a autorizar outros sectores da sociedade a beneficiarem de um estilo de vida para além do que merecem - e que apodam de pintelhos as sobras, que restam do seu repasto demente, a quem vive do seu trabalho.
As palavras de Cohen soaram - me, para além da sua eventual verdade biológica, como um elogio à permanente ansiedade com que encaro a racionalidade envelhecida da GERONTOCRACIA que governa o planeta. A sua sombra tutelar tem sido um escárnio permanente à mudança geracional necessária que contaminada por uma longevidade, hoje quase obscena no desamparo com que confronta os seus excluídos, contrabandeia a evolução da espécie.
Quando o senhor El - Arian fala de trabalho sabemos bem a diferença que substancia ideológica e jurídicamente esse conceito quando o cotejamos com a sua essência no mundo operário, pequeno ou médio - burguês e qual o conceito de produção de riqueza que a alienação produtiva contrabandeia nos seus pressupostos como INVESTIDOR, ou a seu mando.
O que fazer desse conhecimento terá de ser uma obrigação de todos os que o possuem aos outros que desatentos ou manipulados se limitam a esperar que quem os trouxe a este limiar extremo de desafectação, os tire de lá, ancorados numa esperança vazia e paralizante, embalados no canto de sereia de um Media venal e de sub - predadores a mando.
Até lá, até ao despertar violento da nova geração com um programa, não só biológico e principalmente político mas também insurreccional, no sentido de apear a Brigada do Reumático que lhes trava o Futuro, resta a resistência dos humanistas...
Sem comentários:
Enviar um comentário