quarta-feira, setembro 09, 2015

CATARINA 10, PORTAS 5

POR ONDE ANDAVAS, CACHOPA ?


A líder do Bloco de Esquerda continua a dar cartas no que à sua contundência e assertividade crítica sobre os anos de governação da Coligação de Direita tem contemplado.

Ontem, no debate com o experiente líder do C.D.S., encostou - o às cordas, em todos os capítulos abordados. Clareza de raciocínio, conhecimento detalhado ( que não especializado, naturalmente... ) da realidade do País, nomeadamente no campo movediço da interpretação política das estatísticas e dos números assépticos que elas projectam e... agilidade mental.

A única reacção possível de Portas encontrava - se longe daí, na Grécia e nas simpatias e empatias ideológicas do Bloco de Esquerda com a reacção, votada e contrariada pelo Partido Popular Europeu encimado pela Alemanha, do Syrisa contra a Austeridade.
Portas passou ao lado do significado da oposição política democrática contra o  - NÃO HÁ ALTERNATIVA - com que a Direita tem assombrado a vida dos cidadãos da Europa e preferiu apodar de utopias às alternativas adversariantes. Fraco argumento que poderia, com tempo, ter sido explorado na sua vertente autoritária e conservadora pela sua adversária.

Quanto às propostas da Coligação para a próxima legislatura, a sua ausência remeteu - me a Camus e à fala do arauto in Estado de Sitio - " Ordem do governador. Que cada um se retire e retome as suas tarefas. Os governos bons são os governos em que nada se passa... Por isso cada um, a partir desta sexta hora, deverá ter como falso que algum cometa se tenha jamais mostrado no horizonte da cidade... "

A Austeridade não existiu... " Sem dor e sem intrujice, é Pedro que arranca os dentes!... ""


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